Águas da Prata, no interior de São Paulo, é umas das 2 mil cidades em todo o mundo que fazem parte atualmente da campanha global Construindo Cidades Resilientes.
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A iniciativa é promovida pelo Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres e Acidentes, "algo que também se configura como um alerta de extrema urgência e importância na atualidade dos países e também no Brasil, onde de 5.564 cidades, somente 226 têm uma estrutura paras enfrentar algum tipo de calamidade, como secas, enchentes, incêndios", comenta por aqui no blog da ecologia e da cidadania, Folha Verde News, o nosso editor, repórter e ecologista Antônio de Pádua Padinha, postando esta informações a partir de um e-mail recebido da Unic, que é o órgão de comunicação da Organização das Nações Unidas.
Esta urgente mensagem por sua vez reafirma que apenas cerca de 11% das cidades brasileiras, ou somente 226 municípios, fazem parte da iniciativa que é de grande necessidade pelas circunstâncias climáticas, socioambientais, econômicas e também da saúde pública em nosso país, agora. Um detalhe positivo para os brasileiros, segundo o escritório da ONU, Águas da Prata, na região de Campinas, tem 7,5 mil habitantes e seria um exemplo típico de uma comunidade pequena no Brasil onde enchentes periódicas e deslizamentos de terra ocasionais são um risco para seu desenvolvimento e seus habitantes.
Mas esta cidade estância montou uma estrutura de segurança para estas eventualidades e emergências. Por aqui no nordeste e norte paulista, bem como no sudoeste mineiro, onde nosso blog está sediado, ainda não tem nenhuma cidade que atendeu à campanha de prevenção de tragédia que se chama Construindo Cidades Resilientes.
"Esta campanha, na prática, faz parte de uma estratégia de desenvolvimento sustentável e a maior parte dos municípios paulistas e brasileiros ainda não acordaram para a urgência de se implantar este tipo de gestão pública de sustentabilidade, desta forma equilibrando os recursos naturais e econômicos da sua realidade", comenta ainda Padinha.
Ele menciona ainda que segundo informou a mensagem da Unic, Itaoca foi a cidade de número 200 a entrar nesta campanha no Brasil. Desde então, nestas últimas seis semanas 26 outras se juntaram, em uma média de uma nova cidade a cada dois dias. A mídia precisa também divulgar mais este alerta.
A campanha global Construindo Cidades Resilientes foi lançada em 2010 por um período de cinco anos. O objetivo é estimular o maior número possível de governos locais a integrar o gerenciamento de riscos de desastres ao processo de desenvolvimento e, assim, aumentar a chamada resiliência, ou seja, a capacidade de um município ter flexibilidade e rapidez de ação para enfrentar e superar alguns eventuais acontecimentos negativos que possam vir a acontecer.
A inicitativa visa também aumentar o compromisso político à redução de risco de desastres e à adaptação das cidades às atuais mudanças climáticas. Segundo o escritório da ONU, a expectativa é que o Plano de Redução de Riscos de Desastres ou Acidentes pós-2015 seja aprovado em março do ano que vem, no Japão, país que vem sendo vítima de catástrofes constantes. Isto daria ênfase à necessidade de continuar o trabalho para fortalecer a resiliência nas comunidades, a bem da segurança da população, especialmente nas cidades com menos de 10 mil habitantes, que em geral têm menos estrutura urbana.
Fontes: http://www.parabrisa.com.br/index.php?page=noticias&id=14360 /ONU
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