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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Com vazão três vezes menor, Mogi Guaçu, SP, estuda racionar água

Rio do mesmo nome da cidade está com 10 metros cúbicos por segundo.


Nesta época do ano o Samae registra normalmente 30 metros cúbicos.


Pedras à mostra no Rio Mogi Guaçu, que abatece a cidade de Mogi Guaçu, SP (Foto: Reprodução EPTV)
Pedras à mostra no Rio Mogi Guaçu, que abatece a cidadede Mogi Guaçu, SP (Foto: Reprodução EPTV)
Sem chuva há cerca de um mês, Mogi Guaçu (SP) entra na lista de municípios da região de Campinas (SP) que estuda racionar o abastecimento de água aos moradores devido ao período longo de estiagem. Já racionam Valinhos (SP) e Vinhedo (SP).  Em metros cúbicos, a vazão média anual é de 50, mas nos períodos de seca chega a 30, porém, o atual nível é de dez metros cúbicos por segundo.
De acordo com o superintendente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae), Elias Carvalho, o limite máximo antes do racionamento é oito metros cúbicos.  “Oito metros cúbicos é uma preocupação muito grande. É o limite.  Se permanecer mais um mês desta forma, sem chover, nós temos que fazer o processo de bomba submersa para auxiliar na captação de água” explica Carvalho. Nas proximidades da captação, é possível ver o fundo do Mogi Guaçu.
A última chuva registrada na estação de captação foi no dia 6 de junho, quando foram registrados quatro milímetros. Ainda segundo o superintendente do Semae, são necessárias chuvas volumosas e no Sul de Minas Gerais para melhorar a situação. Jean Carlo Canelato faz parte de uma entidade que defende o rio.  “O esporte e o hobby nosso é o rio”, ressalta. “Dá vontade de chorar”; finaliza o ativista., “É  triste. É lamentável ver neste tempo “, afirma Moizés Silva, que há 25 anos trabalha no sistema de coleta de água no Mogi Guaçu.   G1 Campinas e Região

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