Rio do mesmo nome da cidade está com 10 metros cúbicos por segundo.
Nesta época do ano o Samae registra normalmente 30 metros cúbicos.
Pedras à mostra no Rio Mogi Guaçu, que abatece a cidadede Mogi Guaçu, SP (Foto: Reprodução EPTV) |
Sem chuva há cerca de um mês, Mogi Guaçu (SP) entra na lista de municípios da região de Campinas (SP) que estuda racionar o abastecimento de água aos moradores devido ao período longo de estiagem. Já racionam Valinhos (SP) e Vinhedo (SP). Em metros cúbicos, a vazão média anual é de 50, mas nos períodos de seca chega a 30, porém, o atual nível é de dez metros cúbicos por segundo.
De acordo com o superintendente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae), Elias Carvalho, o limite máximo antes do racionamento é oito metros cúbicos. “Oito metros cúbicos é uma preocupação muito grande. É o limite. Se permanecer mais um mês desta forma, sem chover, nós temos que fazer o processo de bomba submersa para auxiliar na captação de água” explica Carvalho. Nas proximidades da captação, é possível ver o fundo do Mogi Guaçu.
A última chuva registrada na estação de captação foi no dia 6 de junho, quando foram registrados quatro milímetros. Ainda segundo o superintendente do Semae, são necessárias chuvas volumosas e no Sul de Minas Gerais para melhorar a situação. Jean Carlo Canelato faz parte de uma entidade que defende o rio. “O esporte e o hobby nosso é o rio”, ressalta. “Dá vontade de chorar”; finaliza o ativista., “É triste. É lamentável ver neste tempo “, afirma Moizés Silva, que há 25 anos trabalha no sistema de coleta de água no Mogi Guaçu. G1 Campinas e Região
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