Não há gratuidade na operação, mas muitas parcerias possibilitam tal cirurgia
A castração de cães e gatos é a medida mais viável para o controle do crescimento desordenado destes animais.
Em São João como funciona
Em São João da Boa Vista há uma rede multiinstitucional, interligada direta e indiretamente, para tratar da questão do bem estar animal e controle das populações de cães e gatos. São atividades que incluem o programa de castração realizado em parcerias da prefeitura, na figura do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da USPA, do UniFEOB e algumas clínicas veterinárias voluntárias neste programa.
Protetores independentes e outras ONGs também atuam de forma decisiva no recrutamento, encaminhamento e acompanhamento dos animais para castração, patrocinados pela própria sociedade. “Temos ainda muitos proprietários, que de forma particular, responsável, procuram profissionais para a esterilização dos seus animais”, afirma Roberto Hoffmann, veterinário e coordenador do CCZ.
Quantos são castrados
Gratuidade
Hoffmann destaca que não existe castração gratuita, pois todo serviço veterinário, como o de qualquer profissional, tem um preço, e deverá ser pago por alguém. Como os preços praticados no programa são muito abaixo do mercado, a grande maioria das pessoas paga por ele, assumindo assim seu papel de dono responsável, que é o grande enfoque do programa -- a guarda e controle dos seus animais. “Os recursos públicos repassados para a ong ou aqueles angariados servem para subsidiar as castrações quando as pessoas têm dificuldade em pagar o valor integral, ainda que reduzido”, salienta o coordenador.
Fila de espera
As pessoas interessadas devem procurar o CCZ ou a USPA para negociar a sua guia e, posteriormente, agendar a cirurgia diretamente com o prestador de serviço. As castrações são feitas, nestes preços reduzidos, por veterinários participantes do programa e pelo Hospital Veterinário do UniFEOB, em uma agenda permanente e contínua, durante praticamente todo o ano. O recrutamento dos animais é feito de diversas formas, como a demanda espontânea, necessidades ou maus tratos levantados em fiscalizações sanitárias, feiras de adoção, indicações, CCZ, entre outras.
“Diante de uma demanda qualquer, o proprietário ou responsável deve retirar no CCZ ou pela USPA, a guia de castração onde constará o valor a ser pago pelo serviço, e o próprio responsável deverá agendar na clínica ou hospital”, explica Hoffmann. (O Município/Daniela Prado)
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