Mais uma vez, sede do Legislativo ficou lotada pelos defensores do esporte
E ainda faz a definição de Rodeio: “consideram-se rodeios de animais as atividades de montaria ou de cronometragem, nas quais é avaliada a habilidade do atleta em dominar o animal com perícia, além do desempenho do próprio animal”. Já o Artigo 2º proíbe a realização de qualquer tipo de prova de laço ou vaquejada. Agora, o projeto aprovado segue para a sanção do prefeito Vanderlei Borges de Carvalho para se tornar lei.
Presentes na Câmara têm esperança de que o Rodeio volte em São João
A USPA, através de ofício reafirmou que a lei municipal regulamentando rodeio no em São João não vai anular a decisão judicial e de um acordo firmado em juízo entre USPA, Prefeitura e Sociedade Sanjoanense de Esportes Hípicos. “Acrescentamos que a aprovação desse projeto de lei vai acarretar grandes dissabores ao Prefeito”, diz os protetores de animais. Os vereadores acabaram não acatando os apelos da USPA e acompanharam o parecer jurídico da Câmara, que separava a ação judicial do projeto de lei que estava sendo votado. Ou seja: a criação da lei não muda em nada a decisão do Tribunal de Justiça. Alguns profissionais do Rodeio e advogados da área até debatiam o assunto na saída da sessão e acreditam que é possível sim realizar Rodeio em São João. “O processo da USPA foi movido contra a Sociedade Sanjoanense de Esportes Hípicos e a Prefeitura. Se eu com minha empresa quiser fazer Rodeio em São João eu vou brigar na Justiça por esse direito, pois existe uma lei federal que permite a realização do esporte no país. OU derrubam a lei para todos ou permitem que todos possam fazer”, falavam. A situação do Rodeio em São João continua indefinida. Decisão da Justiça não permite que a Prefeitura conceda alvará para a realização de montarias em touros e cavalos, mas novas brigas judiciais podem começar.
(Reinaldo Benedetti/O Município)
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