Acidente matou jogadora e técnico de futsal em São João da Boa Vista.
Defesa deve recorrer da decisão no Tribunal de Justiça, em Brasília.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou nesta terça-feira (24) o pedido de habeas corpus para os dois motoristas presos por causarem o acidente que matou a jogadora de futsal Paloma Heloísa da Silva e do técnico José Carlos Chessa Luiz, o Foguinho, no dia 13 de julho, em São João da Boa Vista (SP). Os comerciantes Paulo Eduardo Noronha e André Toniza Sanches são suspeitos de participar de um racha, segundo inquérito da Polícia Civil. O advogado deles deve recorrer da decisão no Tribunal de Justiça em Brasília (DF).
Esse foi o segundo pedido de habeas corpus negado para os comerciantes. No primeiro recurso julgado, a defesa alegava que André Toniza tinha problemas de saúde e deveria responder o processo em liberdade. Os suspeitos negam que participavam de um racha no momento do acidente e sustentam a tese de que não saíram juntos de uma festa.
O acidente
O acidente aconteceu por volta das 3h do dia 13 de julho. Segundo a Polícia Civil, Paloma Heloísa da Silva Reis saía da Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial (Eapic) com a treinadora do time feminino de futsal Cristiany Borato e o técnico José Carlos Cessa Luiz. Foguinho, como era conhecido, morreu na hora, e Paloma teve a morte declarada no final da tarde de sábado. Segundo a Polícia Civil, duas caminhonetes tiravam uma racha na rodovia sentido São João, quando uma delas atingiu a traseira do carro em que estavam Paloma, Foguinho e Cristiany. Segundo o boletim de ocorrência, eles estavam a 170 quilômetros por hora, mais que o dobro do permitido no local que é de 80 por hora. (G1/São Carlos)
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