Proprietários de veículos com emplacamento
especial terão de comprovar atividade ou perderão a concessão
Por
determinação do prefeito José Benedito de Oliveira (Zeca Bene), a Prefeitura de
Espírito Santo do Pinhal deu início nesta semana a uma sindicância que vai
apurar suspeita de irregularidades na concessão de permissões para exploração
do serviço de taxi. Denúncia veiculada por jornal local, na semana passada,
levantou a possibilidade de um esquema que beneficia proprietários de veículos,
sem que os mesmos atuem como taxistas. De
acordo com o chefe de gabinete da Prefeitura, Antonio Jesus Perez Chirelli,
pela legislação municipal em vigor, a cidade pode ter até 34 taxis. “A
quantidade de taxis está prevista na lei municipal nº 3.048/2006. A mesma
estabelece que poderá haver aumento no número de veículos, caso seja constatado
também o aumento populacional. Assim, a cada 2,5 mil habitantes a mais, a
cidade pode ter mais um taxi”, explicou.
Ainda
segundo Chirelli, o processo de sindicância servirá também para rastrear os
veículos emplacados como taxi e que eventualmente não estejam sendo utilizados
neste serviço. “Os proprietários dos veículos serão convocados para dar
explicações. Caso forem constatadas as irregularidades, as concessões que
efetivamente não estejam sendo utilizadas para a prestação do serviço serão
transferidas a outros interessados, conforme também estabelece a legislação”. Chilelli
observa também que a lei permite aos proprietários dos taxis operarem o serviço
fora dos pontos, “contando que haja comprovação de que exercem a atividade”,
conclui. Segundo
a lei municipal que regulamenta o serviço, a cidade possui dois pontos para
taxis fixos (na Praça da Independência) e um ponto para taxi rotativo (no
Terminal Rodoviário) - que pode ser utilizado por todos os taxistas com
permissão para explorar o serviço. (Gilmar Ishikawa)
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