Suspensão nos distritos ocorre das 10h às 16h, de acordo com sindicato.
Categoria pede ao estado de SP acompanhamento médico e valorização.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Região de Campinas (Sinpol), Aparecido Lima de Carvalho, destacou que faltam investimentos nas condições de trabalho, armas não letais e tecnologias que poderiam agilizar e aprimorar as investigações. "São necessários recursos para a estrutura física, como viaturas, e valorização. Delegados têm status de carreira jurídica e não ganham salário compatível. No caso de investigadores e escrivães, recebem menos do que os profissionais das carrreiras que não exigem o ensino superior", criticou. A entidade reiterou que os casos graves continuarão sendo apresentados nas delegacias, mesmo durante o tempo da paralisação. A orientação é para que as ocorrências consideradas simples sejam registradas pela internet ou em horários que foram excluídos do protesto.
Em nota, Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que negocia a questão salarial com todas as categorias da polícia e alega que nos últimos dois anos, policiais civis, militares e científicos tiveram um reajuste de 27,7%, na remuneração, além de terem recebido pacote de benefícios.
Passeata e ato na Câmara
O presidente do Sinpol adiantou que os policiais planejam uma passeata na tarde desta quinta-feira, entre a sede da entidade, no bairro Botafogo, e o prédio do Legislativo, onde haverá um ato. Eles querem que os parlamentares enviem uma moção de apoio às reivindicações ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). "A previsão é de que participem entre 500 e 1 mil policiais no protesto, já que haverá adesão de profissionais de cidades da RMC [Região Metropolitana], capital e regiões como Ribeirão Preto e Santos", disse o presidente do Sinpol. De acordo com o sindicato, Campinas possui atualmente 492 policias civis - déficit equivalente a 37% em relação ao esperado para o porte do município. "Seriam necessários, no mínimo, ao menos mais 300 homens", criticou Carvalho. (portal G1)
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