O temor é de que, sem o reajuste, a companhia perca o grau de investimento (status de bom pagador) dado pelas agências de classificação de risco. Nos cálculos internos, a defasagem entre os preços internacionais e nacionais chegou a 30% na semana passada, após o dólar superar a marca de R$ 2,40. O governo, entretanto, vive um dilema, pois o considerado inevitável aumento nas bombas tem efeito direto sobre a inflação, o que assusta o Palácio do Planalto em um momento de crescentes dificuldades na economia. A companhia fez todo o seu plano de negócios para os próximos anos com um câmbio a R$ 2,00, daí a extrema preocupação com a escalada do dólar diante do real. Outro problema força a decisão de reajuste neste ano: nenhum governo quer aumentar a gasolina em um ano eleitoral. Dilma concorrerá à reeleição em 2014. O mais recente reajuste de preços da Petrobras foi em janeiro. O aumento foi de 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o diesel nas refinarias. (Com informações da "Folha de S. Paulo")
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Ajuste do preço dos combustíveis é certo neste ano, diz governo federal
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário