Município consegue recurso para implantar sala de estabilização

Pinhal terá dois leitos equipados para atender pacientes em estado grave

A Prefeitura de Espírito Santo do Pinhal conseguiu junto ao Ministério da Saúde recursos na ordem de R$ 100 mil, para a implantação de uma sala de estabilização com dois leitos. Trata-se de estrutura de assistência temporária e qualificada para atendimento a pacientes críticos/graves para posterior encaminhamento a outros pontos da rede de atenção a urgência, por exemplo, uma unidade de terapia intensiva (UTI). Em entrevista a veículos de comunicação da cidade, nesta quinta-feira, 23 de maio, o prefeito José Benedito de Oliveira (Zeca Bene) explicou que os recursos para o projeto vinham sendo solicitados desde 2009 mas emperraram na falta de apresentação de documentos. Por meio de esforços da atual administração a solicitação foi retomada em março deste ano, com a apresentação de todos os documentos exigidos, e a liberação dos recursos se deu na última sexta-feira, 17 de maio.

De acordo com o prefeito, a sala deverá ser instalada nas dependências do Hospital Francisco Rosas e do Pronto Atendimento. O prefeito explicou ainda que o Ministério da Saúde irá repassar ao município o montante de R$ 100 mil (cem mil reais) para a implantação da sala de estabilização, a qual terá dois leitos. O MS se compromete a disponibilizar ainda outros R$ 25 mil/mês para custeio do serviço, após sua instalação.De acordo com a secretária de Saúde, Gisele Acerra Biondo, o projeto da sala de estabilização prevê instrumentação variada, necessária ao atendimento dos pacientes em estado grave como ressuscitador manual, oxímetro, desfibrilador/cardioversor, ventilador de transporte eletrônico adulto/infantil, eletrocardoiógrafo, dentre outros. Ela diz ainda que para o funcionamento do serviço, será mobilizada equipe com médico generalista e corpo de enfermagem, 24 horas.

“A sala de estabilização é uma ação intermediária entre a internação e a UTI e será de grande importância para o nosso sistema de saúde, favorecendo o atendimento daquelas pessoas que chegam ao hospital em situação crítica” comenta. Segundo Gisele Biondo, todos os procedimentos burocráticos e de adequação de espaço estão sendo adotados para que o serviço possa entrar em funcionamento o mais breve possível.