Irregularidades no 'Pinicão' são denunciadas por funcionários públicos.
|
Vereadores foram acompanhar de perto as denúncias apresentadas
|
Os 8 funcionários públicos que trabalham na ETE ''Estação de Tratamento de Esgoto'', o vulgo 'Pinicão' próximo a região central da cidade, chamaram vereadores e a imprensa para relatar diversas irregularidades que os deixam expostos as más condições de trabalho. Para começar, no local chega o esgoto colhido em toda a cidade e logo de cara os funcionários precisam retirar das grades de filtragem, vários quilos de muitos resíduos, como ratos mortos e outros. ''Este material é coletado das grades e é jogado a céu aberto, num local exposto e inadequado'', disse um dos funcionários.
Este lodo totalmente poluído é jogado no Rio Mogi Guaçu com muita frequencia
A falta de segurança em volta da lagoa de armazenamento, a de aeração e decantação é evidente, pois não há proteção alguma para evitar a queda dentro delas. ''O servidor disse que eles trabalham sozinhos a noite, sem iluminação e , ''se alguém cair a noite lá, só sentirão a falta no outro dia'', disse. Outra grave irregularidade é o despejo de lodo tóxico (foto abaixo) em local impróprio. Segundo outro funcionário, este material deveria ser jogado em um aterro sanitário e não em um terreno comum, ali dentro da ETE. ''Corremos risco de contaminação e isto pode trazer problemas de saúde. O solo e a vegetação já estão contaminados, pois o despejo irregular é feito há anos sem que as autoridades tomem providências alguma, disse ele.
Uma ligação clandestina, ou um 'gato de energia' como é conhecido foi feita a partir de uma painel de energia, e a fiação (foto abaixo) leva energia para uma propriedade particular, que com certeza não é ligada a prefeitura, tudo sob o conhecimento do SAMAE. ''Há risco de choque, quando precisamos
Mais denúncias
Os funcionários ainda alegam que estão sendo assediados moralmente, já que a prefeitura colocou câmaras de segurança até mesmo na cozinha, com o objetivo de vigiar os passos de cada um. ''Do lado de fora, tudo bem, mas colocar câmeras de segurança para nos vigiar, ai já é demais'', disse outro funcionário. Também na parte superior da ETE, cerca de um quilômetro da entrada e do local onde eles almoçam, não há água para consumo, um caminhão leva água para os funcionários sem qualquer tipo de verificação sobre a qualidade da água.
Mário Antônio Zaia, que é diretor do SAMAE recebeu críticas de autoritário e foi acusado de ditador pelos servidores. ''Ele disse que se quisermos água na parte superior, que cavássemos cerca de um quilômetro de distância até lá para que uma mangueira levasse a água'', disse. O SAMAE, por intermédio do Superintende Elias Fernandes de Carvalho disse que irá apurar todas as denúncias feitas e que tomará as devidas providências. Iremos acompanhar o dia a dia das possíveis mudanças sugeridas pelo SAMAE. (portal Mogi Guaçu acontece)
|
Páginas
▼
Nenhum comentário:
Postar um comentário