 Neste Dia das Mães os pacientes com carteirinha do SUS (Sistema Único de Saúde) passaram um verdadeiro sufoco na tentativa de conseguir uma simples internação na Santa Casa de Misericórdia de Mogi Guaçu. Por ausência de leitos disponíveis, a maior parte esperou mais de cinco horas por uma boa notícia, que não veio. Isto porque os mais de 100 leitos destinados ao SUS estavam ocupados – e não havia previsão de liberação de vagas pelo menos até o final deste domingo. Resignados, muitos pacientes foram embora. Outros chamaram a imprensa para relatar o fato. Uma paciente disse ter chegado ao hospital às 8h15, portanto aguardava uma vaga num dos leitos havia mais de quatro horas e meia. O máximo que conseguiu foi uma promessa de que a avó poderia ser internada na próxima terça-feira.
EXPLICAÇÕES
O encarregado pela triagem das internações da Santa Casa, Enio Fróes, declarou que a unidade é responsável por 90% dos leitos do SUS (Sistema Único de Saúde) em Mogi Guaçu, mas confirmou que não havia vagas disponíveis especificamente neste domingo. Segundo Fróes, o problema é estritamente de falta de lugar e não tem a ver com os repasses por parte da Prefeitura. Conforme apurou o Jornal do Guaçu, o atual Governo Municipal repassa em dia convênio no valor de R$ 320 mil mensais, mas não as parcelas dos atrasados de maio a dezembro de 2012, de um montante de R$ 2,3 milhões deixados pela gestão anterior do PV.
Outro entrave diz respeito aos 28 leitos sem uso no Hospital Municipal Dr. Tabajara Ramos. De acordo com Ênio Fróes, os leitos estariam ociosos porque a Prefeitura não teria dinheiro para financiar as internações. São como a um peso morto que sobrecarrega as demais unidades do município, em especial a Santa Casa – que poderia encaminhar para o HM os pacientes como deste domingo, Dia das Mães, por exemplo. Vale a menção de que estes leitos foram recuperados na gestão de Dr. Paulinho, num total de 36, mas agora estão inativos na administração Caveanha (PTB), desde a posse há cinco meses. Contudo, os leitos são destinados exclusivamente à clínica médica, porém não às especialidades. “Contudo, já desafogaria o sistema”, alegou o funcionário da Santa Casa. Marçal se comprometeu em abordar o assunto com a superintendente do Hospital Municipal, Clara Alice Franco de Almeida Carvalho, para tentar encontrar uma solução ao impasse e colocar os 28 leitos sem uso à disposição da população guaçuana. (Jornal do Guaçu.com.br)
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