Imóvel alocado na Fazenda Graminha foi invadido na última quarta-feira (10).
De acordo com as informações dos coordenadores, o grupo esteve acampado por três anos no bairro rural do Mato Seco, também no município de Mogi Guaçu, em área pertencente à empresa Vale do Rio Verde. Ainda segundo eles, as famílias deixaram o local pacificamente, sem necessidade de ação judicial, assim que a empresa proprietária solicitou a área para fazer uma construção.
Por estarem há bastante tempo no município, as crianças do agrupamento já frequentam a escola da Chácaras Alvorada, que fica nas proximidades. Elas e os adultos são assistidos na UBS (Unidade Básica de Saúde) daquele bairro rural.
A informação dos coordenadores do grupo sem-terra é de que eles não pretendem permanecer no local e nem ocupar outra área em Mogi Guaçu. O acampamento na Graminha, afirmam, é provisório, haja vista que já teria sido destinada a eles uma área no município de São José do Rio Pardo, à qual tramita judicialmente para legalização do assentamento. Os coordenadores garantiram não ter havido arrombamento de nenhuma porta ou janela do imóvel da antiga escola. Informaram ainda que pretendem utilizar a área coberta apenas para usar o banheiro e cozinhar. A Prefeitura de Mogi Guaçu estuda as medidas legais a serem adotas em relação à ocupação da escola da Graminha pelo grupo de trabalhadores sem-terra. (portal mogi Guaçu)
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