A delegada explicou que a DIG vinha investigando o posto há algum tempo e, nesta manhã, os investigadores, acompanhados por dois fiscais do IPEM (Instituto de Pesos e Medidas) de São Carlos (SP), constataram a irregularidade após desmontar duas das 10 bombas do estabelecimento. Internamente e fora do campo de visão, havia um grupo de baterias alcalinas interligadas a um circuito eletrônico acoplado às bombas. Acionado por um controle remoto, que estava em poder do gerente, o sistema interrompia o abastecimento. O controle foi encontrado pelos investigadores dentro de uma caixa de copos descartáveis na sala do gerente.
O atendimento no posto foi interrompido durante a ação policial e os agentes do IPEM constataram que o único controle remoto encontrado exercia a interferência em todas as bombas. Porém, quando não utilizado, abastecia normalmente. O posto atraia os consumidores oferecendo uma promoção especial em um único dia da semana. Toda terça-feira o preço do litro da gasolina comum era de R$ 2.49, o que levou a formar grandes filas de veículos, cujos motoristas buscavam por economia e eram enganados. A delegada explicou que o esquema fraudulento ainda está sendo apurado, mas já se sabe que o sistema era acionado manualmente, o que indica que a fraude era aplicada de forma aleatória e não na totalidade dos abastecimentos. O caso segue em andamento na sede da DIG. (portal mogi uaçu)