Acusado é motorista no Pátio Centralizador da Prefeitura e garota tem deficiência mental

O CASO
De acordo com o delegado da Polícia Civil que está à frente do caso, Carlos Eduardo de Souza, a garota havia saído de casa para comprar pão e como ela demorava para voltar, a mãe dela foi procurá-la e recebeu informações de que ela teria entrado em um Pálio branco. “Dessa forma, ela acionou alguns populares e colegas da família para iniciar uma busca, sendo que uma das pessoas encontrou a vítima, juntamente com o indiciado, na estrada rural que liga São João da Boa Vista ao aterro sanitário”, descreveu. Segundo Carlos Eduardo, a menor, que sofre deficiência mental, dentro das possibilidades dela, narrou o fato e afirmou que o averiguado teria tido conjunção carnal com ela e feito outros atos a força.
“Depois de muita insistência, já no Plantão Policial, o indiciado acabou confessando [o crime]. Na versão dele, a vítima pediu uma carona para ele e, já dentro do veículo, a garota pediu que ele desse uma volta com ela. Nesse trajeto, segundo ele, a vítima disse que gostaria de ter relação sexual com ele e o indiciado alegou que acabou aceitando esse convite”, revelou. O delegado avaliou a versão do acusado como “um pouco contraditória” e explicou que “independentemente de a vítima ter se oferecido ou não, o fato é que ela é menor de idade e apresenta deficiência mental, a qual era de conhecimento dele”. O averiguado foi autuado pelo crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do código penal, com pena de oito a 15 anos de reclusão.
Após ter ouvido a vítima e o acusado, o delegado Carlos Eduardo explicou que já não há nenhuma investigação a fazer. “O autor é réu confesso, a vítima narrou detalhes do que aconteceu e agora nossa cautela é averiguar, diante dessa conduta do indiciado, se existem outros casos referentes a estupros ou estupros de vulneráveis, para que possamos esclarecer com base na identificação desse autor”, apontou.
Ainda de acordo com o delegado, a única coisa que estava pendente era a realização do exame de corpo e delito, que teria sido feito na última segunda-feira (13). “No mesmo dia do fato, a vítima foi levada ao Pronto Socorro e atendida, mas o médico que estava de plantão não teve condições de constatar se realmente houve a conjunção carnal, pois essa situação depende de uma avaliação de um médico legista”, relatou. (O Município)
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