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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Justiça arquiva caso de padre acusado de pedofilia

“Era uma acusação infundada e fantasiosa”, declarou o advogado de defesa, Sandro Henrique Natividade.
O processo do padre guaçuano Roberto Carlos Scaler, que desde o início do ano era acusado de um suposto crime de pedofilia, foi arquivado pela Justiça nesta semana. Após analisar todas as oitivas e investigações feitas pela Polícia Civil sobre o caso, o Ministério Público deliberou pelo arquivamento do processo. “A promotora Carolina Carvalho Ferreira Alves Nassa requereu o arquivamento por entender que não existia justa causa para a propositura da ação penal. Ou seja, era apenas a versão de um garoto, de 16 anos, acusando o padre, que sempre negou qualquer barbárie contra o menino. Além disso, não havia provas do suposto crime e também não havia testemunhas favoráveis ao garoto”, ressaltou o advogado de defesa de Scaler, Sandro Henrique Natividade.

A denúncia do adolescente foi levada ao conhecimento da polícia no dia 27 de fevereiro deste ano. Na ocasião, o menino afirmou que o padre teria abusado sexualmente dele e o molestado, entretanto, desde o início das investigações, o padre negou todas as acusações e alegou que o adolescente teria o acusado por vingança, porque queria resgatá-lo das drogas e do álcool.
A principal prova que pesou a favor do padre Roberto Carlos Scaler foi um laudo emitido pelo IML (Instituto Médico Legal) com o resultado do exame de corpo de delito feito no adolescente. O exame, feito para comprovar se houve conjunção anal entre o garoto e o padre, não evidenciou qualquer lesão no ânus do menino. Desde a divulgação do laudo, em abril passado, a acusação contra o pároco perdeu força. “Não se pode mover uma ação penal apenas baseado numa denúncia de suposta vítima, sem demais provas ou testemunhos favoráveis. Portanto, o laudo negativo foi fundamental para dar o adequado rumo ao processo, agora justamente arquivado”, disse Sandro Henrique Natividade.
Com o recente arquivamento do processo, o advogado acredita que, além de ter sido feita justiça, o padre poderá retomar sua rotina junto à comunidade guaçuana, sem nenhum constrangimento. “Provou-se por meio das oitivas que, realmente, a versão do menino estava isolada. Era uma acusação infundada e fantasiosa. Todas as testemunhas ouvidas confirmaram que o padre tinha um amor paternal pelo garoto, que só queria o bem dele e que jamais cogitou qualquer tipo de barbárie contra o menino”, desfechou o advogado de defesa. (portal Mogi Guaçu/Alair Junior)

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